A extradição, essa incompreendida

Foi por causa disto, tal como na Colômbia de Escobar, que tudo começou:

Ecuador deberá decir en la consulta popular de 2023 sobre si aprueba o no la extradición de ecuatorianos a EEUU vinculados a casos de narcotráfico. El gobierno de Guillermo Lasso ha justificado ese cambio con el objetivo de luchar contra el crimen organizado en medio de un contexto de violencia creciente.

( https://www.planv.com.ec/historias/crimen-organizado/quienes-son-ecuatorianos-extraditados-o-extraditables-eeuu-narcotrafico)

O pessoal gosta sempre de explicações sociológicas complexas, mas a extradição de narcos para os EUA é muitas vezes a causa directa do assalto ao poder. Na Jamaica aconteceu mesma coisa:

Dos personas murieron ayer en los graves disturbios en Kingston provocados por grupos que se oponen a la detención y posterior extradición a Estados Unidos del narcotraficante Christopher Dudus Coke, informó ayer el Gobierno jamaicano.

( https://www.levante-emv.com/internacional/2010/05/25/emergencia-jamaica-revuelta-extradicion-narco-13144566.html)

 

É evidente que em territórios narcotizados o sistema judicial está paralisado. Basta perceber como funciona o equilíbrio  entre cartéis ou, mais pipi e actual,  redes transcriminais ( RTC).A designação é correcta. Hoje em dia preparam uma  operação num país para ser executada noutro para ter impacto num outro ainda.

A sociedade e a economia estão implicadas: contrata-se engenheiros, médicos, advogados ( https://www.infobae.com/2014/05/26/1567655-los-carteles-mexicanos-bolsa-trabajo-propia/) , já não apenas camponeses e motoristas. Os políticos locais são uma espécie de prebostes das RTC, os políticos nacionais dependem dos caciques locais para eleger deputados. O sistema judicial ( como se viu no caso colombiano do tempo de Escobar) trabalha com as leis federais aprovadas. A da extradição para os EUA é verboten.

 

publicado por FNV às 16:33 | link do post | comentar