Equador e albaneses
Todos assistimos aos recentes acontecimentos. Villavicencio ( candidato presidencial) e depois Briones ( do partido de Luíza Gonzales) foram assassinados. Um dos cartéis, Los Lobos, veio a público dizer-se inocente. Talvez sim talvez não porque a luta entre os três principais cartéis está ao rubro.
Zurrita, sucessor de Villavicencio, explicou bem:
A caldeirada recente começou com o assassinato de Humberto Salazar ( dos Cubanos ) e com a morte por coronaviris de Geovanny Mantilla, lider dos Los Choneros. Como não podia deixar de ser, a coisa fermentou no sistema penitenciário equatoriano, onde outro grupo, Los Lagartos, dá cartas, mas a partir de 2021 estalou para as ruas.
A recomposição da rede de cartéis tem de ser entendida à luz do reposicionamento do Equador no narco-xadrez sul-americano. As coisas estão por um fio e são muito bem explicadas aqui:
O que é fabuloso como sempre na história do narcotráfico é a criatividade. Uma das primeiras e principais conexões europeias dos cartéis equatorianos foi...albanesa. Dois grupos albaneses, os Axemi e os Rexhepi lançaram as bases para a diversificação europeia dos transbordos de cocaína equatoriana.