Temos uma deputada orgulhosa das suas raízes guineenses, mas passado um ano ainda não lhe ouvimos uma palavra sobre o estado em que se encontra a Guiné. Nada de extraordinário. Os outros deputados também não dizem uma palavra sobre o narco-estado em que nos encontramos.
There is a school of thinking amongst diplomats dealing with the crisis that the issue of drugs can be separated off and isolated. The reality is that drugs and politics in Guinea-Bissau have become almost intractably intertwined. In the absence of almost any other form of legitimate economic accumulation, resolution of the political crisis will be impossible without reducing the seepage of drug money through the local political elite.
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( daqui: https://www.ft.com/content/a24a35a6-5ed3-11ea-8033-fa40a0d65a98 )
Portugal, o "país-irmão", está muito bem descrito aqui:
Se o Cartel de Sinaloa e outros grupos de narcotráfico estão em Portugal, é porque há uma ou mais autoridades que favorecem a situação”. “Há que acabar com a ideia que o narcotráfico é uma atividade que se opera unicamente com muita astúcia dos criminosos para fintar as leis e vigilância dos países da Europa. Ninguém é mais esperto que ninguém, aqui a coisa chama-se corrupção”, atira o jornalista e investigador do narcotráfico mexicano.
Edgardo Buscaglia não se contenta com informação geral e assume a “preocupação” com o que diz ser “a relativa pobre reação do Estado Português nesta matéria.” Para o professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, “Portugal não fortaleceu suficientemente o sistema judicial para enfrentar a expansão exponencial destas redes no seu território”, ao contrário de países como Espanha, Itália e França que puderam detetar várias ligações dos narcos com o “poder político, policial, alfandegário e empresarial”.